ninSalamance User
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| Assunto: Venatio Albor - a caçada em busca da lenda 27/5/2011, 13:25 | |
| Tenho essa história na SK. Mas lá ninguém comenta ._. Tá aê Venatio Albor – A Caçada em Busca da LendaCapitulo 1 - Historia- Spoiler:
Meu nome é Igor, Tenho 15 anos, sou magro, cabelos castanhos, olhos da mesma cor (excerto porque são mais escuros), tenho uma cicatriz no meio exato da minha testa, o formato da cicatriz lembra um S cortado duas vezes na horizontal. No mundo onde vivo, vive-se uma imensa caçada, uma caçada global em busca dos 10 artefatos. Os dez artefatos são objetos com um imenso poder mágico, cada um com o seu, sendo que frequentemente o poder de um PODE anular o de outro. A localização de todos os artefatos permanece um mistério. Ate hoje se encontraram somente 2 deles.
Um dos artefatos encontrados se chama “Roseum Vitae” que significa “A rosa da vida”. Seu poder impressionante pode rejuvenecer objetos, animais, plantas... Mas nunca deve ser usado em humanos, e caso isso venha a acontecer, esse humano se rejuvenesce, mas se torna um Espectral (ainda chego nessa parte). O outro recebeu o nome de “Natura Caestu”, A Manopla da Natureza, que concede ao seu usuário a habilidade de Controlar, entender ou mesmo se fundir com Animais...
De onde vieram os artefatos? A Lenda diz que quando nosso mundo completou seus 1000 anos (isso ocorreu a Mais ou menos 360 anos) Os dragões, os guardiões do Paraíso, foram enviados a terra, por que Deus não suportava ver o sofrimento e a guerra vivida na época... Os dragões fizeram um trato com os humanos: Se a guerra acabasse, um poder inigualável seria entregue a humanidade. Dito e feito, assim, os 7 dragões entregaram aos humanos o poder da Magia, e a guerra, acabou. Daí em diante, os estudos, a ciência se voltara quase que completamente para a magia, e suas propriedades. E foi de um desses estudos, que um mago maligno, um prodígio imenso para a época, criou uma magia suprema, tão destrutiva e ao mesmo tempo atraente, que foi chamada de Armageddon ( o fim de tudo, e um novo começo). Essa magia tinha a propriedade de transformar tudo, o usuário dessa magia poderia brincar de Deus. E foi por esse poder destrutivo em potencial que todos os sabios do continente, optaram por uma bruta investida contra o local onde a Armageddon estava armazenada, a cidade perdida de Aurora. Mas a magia sobreviveu, sobreviveu nos escombros da cidade, e esses escombros se transmutaram (mostrando sua conexão com Armageddon) em 10 Artefatos, que se dividiram, se espalharam e se esconderam por todo o globo. Mas a humanidade, tinha de ir atrás dos artefatos, sua ganância era grande demais para que deixassem algo tão poderoso e tão destrutivo em potencial parado... Isso Originou a Venatio Albor, a busca pelos 10 artefatos de Armageddon. O governo oferece formação acadêmica em magia e luta, e paga pessoas que se interessarem a assumir o trabalho de Ultor. O ultor não tem somente que proteger os civis de monstros e animais, mas tem como prioridade máxima descobrir a localização dos artefatos antes que pessoas mal-intencionadas o façam. E eu tenho que admitir que Ultores que possuem fama são muito bem pagos. Um Ultor sai da academia com um símbolo, e um titulo. O Titulo de um Ultor naturalmente se encaixa na sua personalidade, magia e/ou físico. Por exemplo: Um usuário de magia de terra, que usa um martelo, e extremamente bombado recebeu o titulo de “atlas” (O gigante que segura o céu na mitologia grega) Eu disse que ia falar mais sobre os espectrais, não e?? Bem, eles surgiram logo depois da criação de Armageddon, são pessoas que só podem ser tocadas ou mesmo vistas quando estão sobre as sombras. São resultados de magos que morrem ao conjurar uma magia, e nisso perdem a força vital. Elas estão vivas, mas amaldiçoadas. Bem... Eu vivo no continente de Altaria, no país de Zareibuk... considerando que Altaria é o maior dos 2 continentes (Altaria e Baruk), há muita atividade economica e educacional aqui... acho que é um bom local para alguem começar sua caçada aos artefatos Essa e a historia de meu mundo Capitulo 2 - Minha Origem- Spoiler:
. Bem, meu objetivo na vida, minha principal prioridade no momento é tomar posse de um dos artefatos... Esse artefato em especial que procuro chama-se “Amuleto de Albora”, cujo poder consegue curar qualquer tipo de ferimento, ele retorna o estado natural da alma e do corpo.
. Meu interesse nele, se deve ao fato de que minha alma vem constantemente se deteriorando... Assim eu corro o risco de me tornar um espectral, o que é a única coisa que eu temo no momento. . Você provavelmente está se perguntando o porquê do atual estado da minha alma... Mas para isso eu vou ter de voltar 9 anos no tempo, na época em que eu tinha apenas 6 anos de idade.
. Eu nasci com um suposto defeito muito grande no sistema nervoso, eu constantemente sofria convulsões, tinha espasmos musculares, paradas repentinas na respiração... Tudo isso porque meu sistema nervoso se descontrolava, e de vez em quando, parava completamente, meu cérebro se desligava. . Aos 3 anos, eu fui diagnosticado com “parasita NervoCardio”. Uma Raríssima condição médica, causada por um parasita que na época quase ninguém conhecia. Eu adquiri o parasita ainda no útero... Ele provavelmente infectou minha mãe na gravidez... Possivelmente enquanto ela lia um livro embaixo da grande arvore no centro da cidade. . Esse parasita pode imitar o estado de Espectral por um tempo, assim, enquanto minha mãe lia o livro à sombra da árvore (ela adora fazer isso), ele se tornou um espectral e entrou pelo ouvido da minha mãe... Dentro do corpo dela, ele pôde nadar pela corrente sanguínea até chegar ao feto (eu), e nele se instalar.
. Minha condição medica somente se agravava, até que na minha véspera de 3 anos, o parasita se apossou da minha visão. Ainda bebê eu me tornara completamente sego. vi . Não sei se a perda da minha são foi uma total maldição, isso fez com que meu tato e audição se aprimorassem bastante. Por conta disso, hoje sou capaz de ouvir longas distancias, ou mesmo sentir pontos mais fracos no músculo/osso de alguém que enfrento.
. Mas aos meus 6 anos, um mago apareceu em minha casa, era um jovem Ultor que procurava desenvolver magias de cura... Não me lembro de seu nome, e como era sego, nem de sua aparencia... Ele disse que tinha praticado muito a remoção de parasitas... Mas advertiu que nunca havia tentado em uma criança viva. . Considerando meu estado no momento, sofrendo com as sucessivas paradas cardíacas e respiratórias, optaram por tentar remover completamente o parasita de meu cérebro.
. A primeira cirurgia foi um completo sucesso, eu estava completamente livre do parasita, e aos poucos, já podia sentir a volta da minha visão. Foi quando, na segunda parte da cura (restauração dos neurônios danificados) algo deu errado. A magia que o Ultor usou, e eu, éramos incompatíveis. Isso, por mais que tenha acelerado o efeito da magia no momento, deixou uma sequela. A partir daquele dia, meu corpo iria usar a energia da minha própria alma para manter os neurônios restaurados em perfeito estado.
. Por isso procuro aquele artefato... o artefato de Albora, que é a única maneira conhecida de parar a deterioração de uma alma. Por isso me tornei um Ultor (você pode começar a estudar para ser um Ultor a partir dos 9 anos de idade), para ter mais acesso às informações que podem me levar à esse amuleto.
. Meu título de ultor, é NinSalamance, Tenho domínio sobre algumas magias de veneno, sou muito rápido, meio magro, meu elemento é água e minha arma é uma foice. Atualmente estou na cidade de Aclaim, tentando conseguir dinheiro matando pequenos monstros (nessa cidade eles parecem ser como pragas). . Estou tentando juntar dinheiro para atravessar de barco o rio que corta a fronteira entre o Meu país (Zareibuk) e o País de Microdin, um grande pólo universitário e esportivo. Suspeito que lá possa haver pistas da localização dos artefatos, afinal, foi numa cidade de Microdin em que a segunda aparição dos dragões aconteceu, e eu quero os detalhes dessa historia. Capitulo 3 - Cidade- Spoiler:
19/02/1366 –
. Estou numa caçada em busca de cabeças de monstros. Como já disse os monstros da espécie dos gremlins por aqui são considerados uma praga, e o governo da cidade paga pelas cabeças decepadas dessas criaturas. . Na minha contagem eu já tenho cabeças o suficiente para conseguir dinheiro para comer... Mas eu preciso ter uma média um pouco maior, se eu quiser juntar dinheiro para pagar um barco seguro, sabe-se lá se os monstros desse rio vão querer colaborar no dia da minha ida... . É melhor prevenir que remediar. Além do mais, a média de morte por monstros nessa parte do rio é muito grande. Para cada 10 barcos que por aqui passam, somente 8 chegam intactos. E eu não posso usar minha magia para me defender quando estou em um rio, porque já que minha habilidade é veneno... Não quero envenenar a população local.
. Bem, enquanto eu estava andando à procura de gremlins, eu encontrei o que eu procurava. Em um beco, havia... 3,4,5... 8 gremlins! Tentando manter minha posição favorável à deles, fiquei nas sombras. Admito que o minha calça camuflada e minha blusa de frio preta que costumo usar me ajudaram muito à permanecer oculto. . Como uma cobra... Não. Como uma salamandra eu me esvai por entre as latas de lixo jogadas, com um salto eu consegui tirar minha foice de suas amarras e de uma vez decepei dois gremlins.
Gremlin 1: KYAAA!!! Gremlin 3: KSSSS.... (Franzindo a testa, me olhando como se eu fosse um lobo e ele um gato). WRAAAAA!!!!! . De repente esse gremlin pulou para cima de mim, me abaixei, ele caiu e rolou. Aproveitando a brecha que o tombo da criatura causou, peguei impulso com minha mão direita, e arremessei minha foice conjurando uma magia:
ninSalamance: eu te conjuro... “FALX VENENATIS!!!”
. A magia fez efeito, minha foice não o acertou em cheio. Um corte superficial foi causado, e ele saiu correndo.
ninSalamance: Logo ele morre. O corpo dele é pequeno, o veneno logo vai se espalhar... Agora, é a vez de vocês!!
. Peguei minha foice, que estava cravada no chão após eu à arremessar, e comecei a perseguir os outros 5 gremlins fujões.
. Comecei a correr atrás do maior (ele iria me render mais que alguns trocados). Para o tamanho dele, ele era incrivelmente ágil, chegando ao mercado ele facilmente se esquivava por entre as barracas de alimentos e de quinquilharias... Mas parece que quando ele me percebeu ele quebrou a base de madeira de uma das barracas, e essa continha melancias, que rolaram por tudo quanto é lado. . O filho da gremlin me pegou distraído, e eu levei um tombo tão forte que até ecoou. Tive de me levantar rapidamente, por dois motivos: . Não levar a culpa pelas melancias .Pegar o maldito gremlin . Continuando minha maldita perseguição atrás do gremlin, ele já estava muito distante... Para o azar dele, ele pegou o caminho pelo centro da cidade, onde passa um corrego. Quando eu percebi a rota que ele iria fazer para fugir de mim, eu acelerei o passo, me concentrei, e quando ele estava passando pela ponte...
NinSalamance: Acionar!! “WaTeR pRoFuNdO!!!!”
. Um círculo mágico se formou sobre a água, e dele uma lamina de água, sobre uma pressão incrível saiu, acertando em cheio meu alvo... e mais dois pedestres.
???: FILHO DA PUTAAAAAA!!!!! ninSalamance: Foi sem querer!! Não estava mirando em você!!!(estava muito constrangido! Water Profunfdo é minha magia mais forte... Mas infelizmente não tenho um bom controle dela) ???: Olha só! Olha bem para minha perna! Como vou levar minhas mercadorias para a minha loja com um corte DESSE TAMANHO na minha perna?!?! ninSalamance: Não se preocupe, eu te ajudo... ???: NÃO preciso da sua ajuda!! Só que eu também não precisava de levar um corte na perna!! Só porque você é um Ultor não pode fazer oque bem entender!! ninSalamance: Se acalme senhor... Não quero que nada aconteça. Só quero que você se acalme. Posso pagar seu médico, aliás, posso também levar essa sua mercadoria para a loja ???: EU JÁ DISSE QUE NÃO PRECISO DE VOCÊ!!!
. Silencio. Quando o senhor pega sua mercadoria e vai embora mancando o movimento na cidade parece voltar ao normal. Mas eu poderia jurar que eu ouvi o cara resmungando.
???: Malditos Ultores... Não precisávamos deles antes. Porque vivem aparecendo aqui agora??
. Após o incidente, e de tudo ter se acalmado, eu juntei a cabeça dos gremlins que matei e consegui vender por um bom preço. Se continuar assim, em pouco tempo vou poder atravessar o rio, e talvez sobrar um pouco de aZes* (* Moeda padrão na região de Calidus Immensitatem)
. Anoiteceu, não tenho muito que fazer de noite. Nesse horário até mesmo os gremlins se retiram. Infelizmente eu não tenho onde dormir, hoje eu montei uma tenda feita de trapos, isso pelo menos iria impedir que eu me molhasse durante o sono, afinal, a noite nessa cidade é muito úmida, e o sereno que cai de noite é o suficiente para me encharcar de manha. . Algo que me intriga muito é como pode uma cidade situada no meio da região de Calitus pode ser tão fria e úmida. Essa região é muito famosa por ser a mais quente de todas! É um conjunto de planaltos cercados por cordilheiras vulcanicamente ativas... Não acho um bom lugar para se viver.
. Entretanto, não posso parar minha busca por aqui. Se eu quisesse morrer, nem teria me tornado Ultor. Teria passado cada dia da minha vida com minha família... Mãe... Maninho... Me pergunto o que eles fizeram durante esses 6 anos sem contato. . Será que meu irmão aprendeu a usar a lança que eu fiz para ele? Será que já tiveram notícias do meu pai? Será que minha mãe está passando bem?
. Foram essas as perguntas que me cercaram aquela noite. Mesmo durante o sono elas voltavam para me atormentar... Pai... Onde você esta?? Capitulo 4 - Duelo- Spoiler:
20/02/1366
. Amanheceu calmo, o sol estava raiando muito mais forte e claro que nos dias anteriores. Toda a cidade parecia mais feliz, e isso meio que renovavam as esperanças quase dilaceradas na insônia que eu passei no dia anterior. . Não era só impressão, toda a cidade estava alegre, contente, conversando descontraídos. Haviam algumas pessoas passando com carroças cheias de bebidas, fogos, comida... Intrigou-me uma carroça que parecia cheinha de órbes mágicas. Poderia ser interessante o que se prosseguiria depois da liberação da magia das órbes. . Foi fazendo minha caminhada matinal em busca de gremlins que me deparei com uma senhora, cantarolando, cantando uma velha música local que eu parei. Parei, pois a melodia da música era maravilhosa, o ritmo, e a voz daquela mulher eram realmente incríveis, os apreciei até o fim, enquanto sua voz ia desaparecendo, no fim da canção.
ninSalamance: Bela canção senhora! Você canta muito bem!
A mulher virou-se de repente, quase caiu da escada que estava usando para pendurar os enfeites do lado de fora da casa.
Senhora: Nossa! Que susto! Não sabia que tinha alguém me ouvindo! ninSalamance: Me desculpe... É que eu fiquei impressionado com sua voz e com a canção... Senhora: Sério?! Eu não gosto de me gabar, mas já fui a melhor cantora da cidade ( Dizia com um grande sorriso no rosto, enquanto rodava a saia de pano, como se estivesse dançando no ar). ninSalamance: Legal... Mas, o que estão comemorando hoje?? Estou vendo esse movimento extra na cidade, e quero saber a razão... Senhora: Hoje comemoramos o dia em que um anjo abençoou essa terra, foi o dia em que as terras áridas desse país, o país de Zareibuk, foram transformadas em um quente e próspero ecossistema. (dizia muito entusiasmada, como se já estivesse acostumada com a pergunta, e já tinha a frase pronta). Mas parece que só nossa cidade comemora esse dia... É uma lástima não poder ver esse festival em outros lugares.ninSalamance: Hm... Interessante. Mesmo com o dinheiro para ir para Microdin hoje, acho que vou passar mais um dia aqui. Aproveito para caçar mais gremlins e para ver o festival. . Já estava indo embora quando a mulher me puxou pela gola.
Senhora: Você é quem anda matando os gremlins por aqui? Ora, Muito obrigado pelo seu serviço! Eles estavam estragando minha horta, ainda bem que você apareceu, dês de que começaram a caçar gremlins minha plantação não viu mais um se quer! ninSalamance: Não há de que senhora... Mas, com licença, eu tenho que começar a caçar mais gremlins. Senhora: Pois bem então... Até Logo!
. Saí acenando com uma mão, já estava chegando meio-dia, e esse é o horário mais fácil de encontrar as malditas pragas, porque nesse horário o sol é muito forte, e eles costumam a se esconder em becos escuros. . Estava patrulhando as ruas, quando um movimento no centro da cidade me chamou a atenção. Um homem magro, muito pálido, de óculos escuros, chinelo de couro (não temos muita opção, calçados de material inferior simplesmente derretem no calor do chão), uma bermuda larga e um colete vermelho por cima da camiseta preta de material aparentemente fino. Cabelo meio espetado, mas caído, de cor preta. . Essa figura estava em cima de uma caixa de madeira, grande. Então tirou uma orbe do bolso, colocou na frente da boca, e começou a falar:
???: EAE GALERA!!!!!!!!!!!!! ( o som fora amplificado pela magia contida na orbe) QUEM ACEITA UM DUELO!!!!!!!! APOSTAS ABERTAS!!!!!!!! . Nunca teria aceitado, mas eu estava precisando de uns trocados para ter dinheiro o suficiente para quando chegar a Microdin não morrer de fome.
ninSalamance: EU ACEITO O DESAFIO! (gritei) ???: Ora, ora, ora! Um desafiante? Pois bem, qual é a sua aposta? ninSalamance: Aposto 150 azes (com isso pode-se viajar de barco OU ter dinheiro para comer durante 14 dias) ???: hm... Por mim tudo bem! Que a luta comece!
. Nos posicionamos na frente um do outro, no meio de uma praça com o solo recoberto de granito. Acho que essa praça foi especialmente feita com o intuito de resistir à batalhas.
ninSalamance: À propósito, qual o seu título de ultor? Feijão: Como sacou que sou ultor? Ok, ok, sei que isso não vem ao caso agora... Meu título é Feijão. E o seu? ninSalamance: Meu título é ninSalamance.
. Um cara grande e todo vestido em roupas escuras aparece. Ele é musculoso e carrega um machado imenso nas costas. Uma coisa interessante nas apostas entre ultures, é que sempre dever ter a presença de um ultor graduado. Que no caso é o Carrasco aí.
Carrasco: Que a luta comece!
. Antes mesmo que eu pudesse sacar minha foice eu já podia ouvir meu oponente dizendo:
Feijão: eu te conjuro... TRANSMUTANDO BRACHIO GLADIO!
. Nesse momento a mão dele assumia um aspecto diferente. Eu só me dei conta que todo o antebraço de meu oponente havia se tornado uma espada quando ele já estava a 3 metros de distância de mim. Consegui tirar minha foice das amarras antes que ele pudesse cortar alguma parte de meu corpo. Pelo menos, foi o que eu pensei no momento, até ver que havia sangue saindo das minhas mãos. Dei um pulo para traz e com mais alguns impulsos me afastei cerca de 10 metros dele.
Feijão: E aí? Gostou da minha magia? Eu pelo menos à acho bem legal (sorria de um jeito horrivelmente irritante). E pelo jeito, eu vou vencer a batalha, usuário de foice. ninSalamance: Humpf... Mirou na minha mão de propósito ein? ( me deixei levar pelas aparências, apesar de parecer fraco, meu oponente é incrivelmente frio em batalha...) Sabe que com uma mão danificada não vou poder empunhar minha foice? Então beleza.
. Enquanto ainda estava falando ele já avançara em minha direção. O Maldito legume era extremamente veloz. Consegui empunhar a foice antes do ataque, com um pulo eu me esquivei do ataque em linha reta do Feijão. E antes dele se virar, projetei contra ele minha foice, mas ele se abaixou na hora exata.
Feijão: UTRUMQUE BRACHIUM GLADIO TRANSMUTANDO!
. Ao terminar de dizer isso, seu outro antebraço também havia se transformado em uma espada, conseguindo assim desferir um golpe certeiro na mesma mão de antes. . O ferimento já ardente em dor piorava ainda mais meu sofrimento ao ser atingido pela segunda vez. Agora, eu já não conseguia mais sequer mexer minha mão esquerda, ela já estava quase desfigurada, afinal, dois golpes em cheio obviamente não iriam deixar minha mão em perfeito estado. . Para evitar maiores danos caí no chão e rolei para fora do alcance do Feijão. Estava na extremidade da praça, onde um enorme pilar recoberto de pedra calcária estava. Aproveitei a distância em que estava para examinar melhor nosso campo de batalha. Mas não demorou muito para que meu oponente se aproximasse a uma distância perigosa...
Feijão: Laminis Penetrans!
. Suas armas começaram a brilhar num tom negro, era o aviso, eu não deveria ficar na frente do ataque. Então num ato quase instintivo eu cravei minha foice na parte de cima do pilar e com um único puxão eu consegui subir o suficiente para não ser atingido pela Perfuratriz que o corpo do feijão havia se tornado. Eu me esquivei do ataque com sucesso. . Quando cheguei a chão, logo notei que a pedra calcária era só um ornamento. O interior do pilar era feito de gesso, para dar volume. E as armas de meu adversário estavam cravadas no seu centro, prendendo-o. . Achei atacar muito arriscado, afinal, meu oponente se mostrava alguém extremamente calculista e desprezível, e poderia estar fingindo estar preso. Preferi correr... Entretanto, não poderia deixar essa oportunidade passar, então, tomei distancia e conjurei:
ninSalamance: FALX VENENATIS!!!
. Ao ver a foice se aproximando, Feijão logo se esquivou, fazendo meu ataque acertar no já danificado pilar de gesso, que desabou. . Não me afastei dessa vez, afinal, minha foice estava no meio dos escombros... Não pretendia perder minha arma, então, esperei a poeira abaixar, sempre atento a qualquer indício de movimento.
Feijão: Laminae RELEASE!!!!
. No susto me abaixei. Para que? A magia em forma de lâmina me acertou bem no peito. Ele havia calculado que eu iria me abaixar... Cada hora mais, esse cara estava se mostrando cada vez mais frio, mais calculista... A magia penetrou no meu peito cerca de 3 centímetros, furou a parede abdominal e quase atingiu órgãos vitais. Mas foi o suficiente para me fazer cair no chão. . Depois disso comecei a ouvir palmas de dentro da nuvem de poeira.
Feijão: Bravo! Bravo! Conseguiu me arrancar 3 dedos da mão direita com aquela sua maldita foice! Mas parece que não foi o suficiente não é? ninSalamance:Eu, COF! (tossi sangue)... te acertei... com a f..Foice? Feijão: Sim... Não me leve a mal, mas 3 dedos a menos não é uma grande coisa ok? É só eu passar num hospital, pagar a mais que eles fazem uma magia de regeneração de membros.
ninSalamance: WaTeR pRoFuNdO!!!!!
Feijão: Mas, como assi...?
. Um cano de água que passava por dentro do pilar havia sido furado pelo ataque do Feijão, e logo depois estragado ainda mais depois da minha magia. Aproveitei e usei a Water Profundo. Acertou meu oponente totalmente desprevenido, assim causando um corte enorme no braço que ainda continha os 5 dedos.
Feijão: FILHO DA ÉGUAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!
. Começou a correr em minha direção, mas dessa vez apenas um braço estava transformado, e não em espada, mas sim em adaga. . Agora eu me esquivei facilmente, e no embalo do impulso consegui acertar um chute bem no abdômen dela. Caiu no chão
ninSalamance: Já entendi a sua magia. Você pode transmutar membros, não só em espadas, mas em qualquer coisa. Mas tem uma condicional, você tem que ter os membros intactos, certo? Quanto maior o dano no membro da conjuração da magia, menor o porte da arma que você pode transmutar. Feijão: Eu... Eu na... NÃO VOU PERDER!! “LÂMINAE RELEASE!!!”
. Dessa vez ele atirou de repente, mais de repente que o anterior, mas o tiro passou a 10 cm da minha cabeça. A cara do meu oponente era de espanto, medo...
ninSalamance: Quer saber porque sua visão está embaçada e seu braço dormente, não é? Sabe aquele corte de foice que eu te causei? Quando alguém é acertado pela magia “falx venenatis”, ela é envenenada, mas por um veneno não muito forte, sabe? Em humanos só causa confusão e uma paralisia parcial. Feijão: Mas... Eu não senti nada... Antes... ninSalamance: Bem notado, esse veneno só faz efeito se o sangue começa a circular mais rápido, e isso eu consigo você fazer facilmente, através de uma perseguição, ou se você usar uma magia. Feijão: Filho da... puta
. Nesse momento eu caminhei até os escombros, peguei minha foice, e correndo, cheguei ao meu oponente ainda caído e lhe apontei a ponta da lamina da foice. Simbolizava o fim da luta, Feijão desmaia. Capitulo 5 - Teste- Spoiler:
20/02/1366
. Estou no hospital Arcanis, o maior hospital da cidade. Tenho que me repor após a luta, por que... Essa batalha me quebrou todo, não tenho mais nem um pingo de energia, sem falar que uma mão minha está dilacerada, e eu tenho um furo de 3 cm no abdome . Além de tudo, também estou esperando a recuperação do Feijão, eu já cuidei de tudo, já paguei o hospital para um tratamento mais rápido (ultores tem certos privilégios, como descontos consideráveis na área de saúde, moradia e comida). Também já peguei o dinheiro que é meu por direito, e já tenho o bastante para me mudar para Microdin durante um tempo.
Feijão: Arg... Que dor de cabeça... (parecia confuso, ainda estava mais pálido que o normal por causa do veneno). Peraí... Não foi você que me venceu... ninSalamance: Foi... Olha, foi mal por ter te envenenado, mas era o único jeito de eu vencer... e você estava apelando... então não tive escolha. Feijão: Sem ressentimentos... Mas você acabou comigo, ein? ninSalamance: Na verdade eu dei muita sorte... Se não tivesse um cano de água dentro do pilar de gesso, eu provavelmente teria perdido...
. Silêncio, eu fico olhando para a mão dele (já recuperada pelo bom trabalho dos médicos). E pensar que à 3 horas aquelas mãos eram armas letais...
Feijão: Quer saber mais sobre a minha habilidade, não é? A acha estranha. ninSalamance: Em parte sim. Nunca vi esse tipo de magia antes. É estranho, e ao mesmo tempo... Interessante.
Feijão: Foi à 6 anos. Eu fiquei terrivelmente doente... Minha mãe estava desesperada, meu pai tinha saído em busca de algum médico. Enquanto isso, minha febre beirava os 41 graus. . Eu estava com medo, não sentia meus braços, não sentia nada. Quando meu pai voltou com o médico, eu estava com 43 graus de febre. O doutor nunca havia visto aquilo antes ( e nem eu ) . Às 9 horas da noite daquele dia, eu morri. A causa da morte? Após um breve exame, o médico concluiu que o que eu tinha era um vírus, fatal, que nas piores ocasiões faz com que os membros do hospedeiro assumam formas anormais, eles ficam deformados completamente. . No meu enterro, podia ouvir minha mãe chorar, eu podia ouvir, logo percebi: estava vivo. Levantei-me do caixão (ainda fora da terra) foi um susto geral, todas as pessoas que estavam no enterro se espantaram, houve gritos histéricos, mas eu não pude checar quem gritou porque meu pai pediu para que eu descansasse enquanto ele me levava para o hospital, me deitei novamente e dormi. . Quando acordei novamente, pude ver meus pais conversando com o médico. Captei uma parte da conversa. Pelo que eu entendi, meu estado físico era estável, corria o rico de ficar deformado pelo vírus... Então fiquei cerca de um mês sobre a observação dos médicos. . Depois desse um mês inteiro, eu parecia normal, saudável, já corria pelo hospital, corria das enfermeiras que queriam me dar injeção. Não gostava das vacinas de jeito nenhum! . Prossegui com a minha vida normalmente. Vivia como qualquer pessoa, com a minha família, sempre me divertindo. Mas aí... Certo dia, um espectral Lupino invadiu a aldeia. Eu estava em casa, quando a fera invadiu, minha mãe me mandou ir para debaixo da mesa, para me proteger. Fiz isso, ouvi gritos de dor saindo da sala, da minha mãe, não podia ficar sem fazer nada. Corri na direção do espectral, ele avançou em min. Fechei os olhos, levantei minha mão contra a fera, e senti a temperatura do sangue na minha Mao. . Quando abri os olhos, primeiro vi minha mãe, ferida somente na perna, pouca coisa. Mas ela parecia assustada ainda, quando voltei meus olhos para o espectral, Ele tinha uma espada cravada na cabeça, aliás, ele tinha minha mão cravada na cabeça. . Com o animal morto no chão, vendo minha mão com a forma... de uma arma, comecei a chorar, minha mãe tentava me consolar, dizendo que tudo ia ficar bem... 1 ano depois desse incidente, meu pai me inscreveu na academia de ultores. Ele disse que era para eu começar a me virar sozinho mais cedo, para aprender a ser homem. Mas eu sei que é porque ninguém naquela cidade queria que uma aberração saísse andando livre por lá.
ninSalamance: ... Feijão: Mas você também não parece uma pessoa normal. ninSalamance: Também tenho uma história. Mas você não vai querer se aborrecer com ela... Você precisa saber somente que estou a à procura do Amuleto de Albora. Feijão: Um dos artefatos? Eu também estou à procura de um. O “Veritatis Librum” o livro capaz de revelar qualquer coisa que você queira saber. ninSalamance: Que tal agente se unir? Eu te ajudo a achar o Livro, e você me ajuda a achar o amuleto. Ein? Topa? Feijão: hm... Só porque sem você eu não tenho dinheiro para ir para Microdin! ninSalamance: Então está fechado!
. Apertamos nossas mãos, ambos sorrindo, significava o início de uma parceria.
Feijão: Então, como pretende atravessar o rio? ninSalamance: Vou pegar a balsa principal. Feijão: Nah! Assim agente não vai ter dinheiro para fazer nada lá em Microdin! ninSalamance: O que você propõe então? Feijão: Eu conheço um cara que cobra baratinho pela passagem do rio.
. Saímos do hospital, o feijão me levou até uma casa à beira do rio, uma casa bem simples, e bem afastada da cidade. Entrando na casa eu pude ouvir:
???: WAZUUUUUUUPPP FEIJÃO!!! Feijão: WAZUUUUUUPPP LELOW!!!!
. A figura que se apresentava na minha frente era um cara loiro, branco, de óculos escuros, bermuda azul, uma camisa sem manga de cor branca. Carregava uma lança, tão grossa, mas tão grossa que mais parecia um remo. . A casa tinha um cheiro estranho de peixe. Deduzi que Lelo deveria ser um pescador. A casa era bonitinha, branca, pisos de madeira, móveis com adornos muito bem esculpidos, e as lamparinas emitiam uma luz muito agradável.
Lelo: E então, Feijão, quem é esse seu amigo? Feijão: ele também é ultor, ninSalamance, me estraçalhou em batalha. Lelo: Ora, ora, ora! Ganhou do mano feijão? Deve ser bem forte ein... ninSalamance: O feijão disse que você pode nos levar até o outro lado do rio... Quanto você cobra? Lelo: Amanha agente negocia o preço. Daqui à pouco começa o festival de Zareibuk, e quero que vocês jantem com agente. É o mínimo que posso fazer para o Feijão e Amigo. Feijão: (cochichando) Eu matei uma serpente marinha que tinha engolido o barco dele, e peguei o barco inteiro.
. Lelo se dirigiu a cozinha, não tinha notado antes, mas parece que o cheiro de peixe era de peixe fritando. O cheiro era delicioso, o tipo de carne que mais gosto é peixe, não importa de que tipo. Feijão não parecia apreciar o cheiro do peixe, para falar a verdade, eu, em um momento pensei que ele estava passando mal.
Feijão: (cochichando) Porra meu, o Lelo não sabe fazer nada além de peixe? Odeio peixe, prefiro mil vezes um churrasco de porco, carne de boi... Mas peixe velho? ninSalamance: (Cochichando) Deveria estar agradecido. O cara poderia simplesmente cobrar a passagem de barco e mandar agente embora. Eu acho muita simpatia nos convidar para o jantar
Lelo: OLHA O PEIXE SAIIINDOOOO!! (gritou da cozinha)
ninSalamance: Feijão, vamos comer, mesmo que você não goste, é esse peixe que vai ser nossa energia amanha na travessia do rio.
. Nos sentamos à mesa. Nós 3. O prato era peixe com arroz e sementes de Arvore-Do-Deserto (em regiões em que é difícil de achar alimento, como em Zareibuk, plantamos uma espécie de arvore que cresce muito rápido e é rica em proteínas. Suas sementes são ricas em gordura e proteína, por isso são ótimas para se guardar em viagens). Comecei a comer, quando acabei, comecei a sentir meus membros mais fracos, minha visão ficou turva, e eu desmaiei.
. Acordei no meio de uma arena. Paredes de pedra, pilares de granito puro, e não parecia haver nenhuma saída. No cento estava Lelo.
Lelo: Pois bem “Bela adormecida”, finalmente acordou? Sabe, por mais que o Feijão pareça confiar em você, não sei se você tem força o suficiente para atravessar o rio. Meu barco é pequeno, por isso precisamos somente de pessoas fortes no grupo. ninSalamance: Me drogou? Lelo: Não me leve à mal, mas eu precisava te trazer até aqui, para medir suas habiliades. ninSalamance: Tenho outra escolha? Desafio aceito.
. Tirei minha foice das amarras, e corri em direção ao meu inimigo, mas ele só levantou a mão, e sem dizer nenhuma palavra um pilar de terra saiu do chão e me acertou bem no peito. . Rolei para traz, o impacto me fez recuar cerca de 10 metros. Levantei-me ainda sem fôlego, ele acertou na boca do estômago em cheio.
Lelo: Gostou da minha habilidade? Terra é um elemento fascinante, não é mesmo?
. Não podia falar, meu fôlego não havia voltado por completo, mas fiquei intrigado. Como pode alguém usar uma magia sem conjurar seu nome? . Parti para uma segunda tentativa, peguei minha foice, e disparei em direção ao meu adversário. Dessa vez ele abaixou a mão e o teto sobre mim desabou, mas agora eu consegui me desviar do ataque, dando um pulo para a direita, mas embaixo de mim, um pilar se ergueu, me prensando contra o teto do local.
Lelo: Isso é tão divertido! Ver os outros apanhar como em um espetáculo
. O Pilar desabou, e com ele, eu também. Maldita magia de terra, com esse tipo de controle sobre ela, meu oponente podia ficar apenas observando enquanto seus ataques me destruíam. Tinha que dar um jeito de me aproximar do meu adversário. Do maldito Lelo.
ninSalamance: Com o poder das lâminas, consagro toda a energia do meu corpo em tua armação...“Falx Venenatis!!!!”
. Arremessei minha foice contra Lelo, dessa vez, de uma distância considerável.
Lelo: Conjurou parte do feitiço original para aumentar o poder do golpe? Nada mal, não são muitos os que sabem disso. Mas não vai funcionar.
. Com um giro de mãos de Lelo, a foice se voltou para a minha direção, na mesma velocidade que eu havia a arremessado, para falar a verdade, mais rápido ainda. Por sorte eu consegui me desviar de minha arma. Mas... como podia aquilo?? . Tentei mais uma vez uma investida com minha foice, corri em direção ao meu oponente, dessa vez ele bateu palmas, duas paredes de terra se levantaram do chão e vieram rapidamente em minha direção, eu simplesmente corri para fora do alcance, mas quando saí do meio da trajetória das paredes, um pilar de terra descia do teto, para me salvar desse ataque, usei minha foice como um pilar, e empunhando a parte de cima contra o pilar, e a de baixo contra o chão, consegui impedir um belo dano. Dessa vez, mais perto do meu oponente, tirei minha foice de entre o pilar e conjurei:
ninSalamance: “Falx Venenatis!!!”
. A foice conseguiu causar um corte superficial no rosto de Lelo. Para min estava acabado. . Meu adversário simplesmente levantou a mão e me prensou sobre o teto com outro pilar.
Lelo: Não adianta. Nada do que faça vai fazer efeito! Eu sou imbatível! Porque acha que Feijão confia tanto em min?
. Nisso ele me abaixou novamente, e começou a me chutar no chão. Chutou-me durante muito tempo. Será que além de tudo meu veneno não fazia efeito? Porque o teto que antes havia desabado ainda está inteiro? Como ele usa magias sem as conjurar? Parecia mais um sonho... Um sonho... . Pensei em algo, mas é só uma possibilidade...
ninSalamance: com o poder das profundezas, do interior da terra eu uso a sua força, que através do oceano passa, até que na margem todos tremam de medo sobre a sua cilueta... Eu te conjuro... “Pain TSUNAMY!!” Lelo: Say WHAT!???!?!?!?!?
. Uma onda gigante se formava, foi com tudo em direção ao Lelo, que numa velocidade impressionante se esquivou de uma ONDA GIGANTE! E apenas batendo palmas, eu fiz com que as paredes explodissem em volta dele.
Lelo: WRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRGG!!! ninSalamance: Entendi seu poder... Você me mandou para uma ilusão... Lelo: Mas como... Você controla também Ninsalamance: Sabe... Dei foi é sorte em vencer o feijão, mas você é que deu azar ao me enfrentar. Sou o pior oponente para usuários de ilusão, pois durante 6 anos eu tive que lutar pelo controle da minha mente com um parasita... Minha mente é a mais forte. Mentes fortes, em ilusões, vencem as menos resistentes... AWAKE!
. Acordamos. Sobre a mesa, o peixe ainda estava intacto, Me deparei com Lelo me olhando assustado.
Lelo: Muito bem... Não esperava isso de primeira, mas... Você pode vir conosco no barco. Meu barco tem lugar para gente como você. ninSalamance: Quer saber como saquei tão rápido, né? Lelo: Um pouco ninSalamance: Você tem um cheiro forte de peixe. Lá você não tinha praticamente nenhum odor. E teve outros erros, como usar magias sem conjurar seus nomes, teto que desaba e continua firme, foice que muda de direção do nada... Lelo: hehehe... Realmente dessa vez eu deixei escapar. Ok, amanha às 6 da manha nós saímos em direção a Microdin Capítulo 6 - Travessia- Spoiler:
21/02/1366
. Somnium Lumen. Uma magia que faz com que o seu conjurador tenha total controle de um mundo ilusório. Enquanto outras ilusões têm um efeito muito limitado, essa habilidade lhe permite “brincar de Deus” na mente de seu adversário. Basta que ele olhe uma vez para seus olhos enquanto você estiver conjurando a magia, e você pode aniquilá-lo em mente. . Mas há duas regras a serem consideradas. Uma delas é que se seu adversário já sabe que Somnium Lumen é uma ilusão, e que você usou contra ele, esse oponente nunca mais poderá ser afetado por uma Somnium Lumen que você conjurar. E outra é que, se seu confrontante se der conta da magia no meio do sonho, e a Psíquica (resistência mental) dele for maior que seu poder, ele também adquiri controle da ilusão.
. Foi uma noite bem dormida. A batalha ilusória entre eu e Lelo foi desgastante, dormi como pedra, afinal, o sono descansa o corpo, e recupera a mente. . Acordei com Lelo batendo panelas
Lelo: ACOOOOOOORDAAAAAAAAAAAAA GALEEEERAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!! (dizia ele batendo uma colher de ferro contra uma frigideira) ninSalamance: ...(despreguiça). Hmpf... Tiveram uma boa noite de sono? Lelo: Até que sim. Feijão: an? Ah! Sim, sim, dormi feito um bebê! ninSalamance: Porque sua mentalidade É de um bebê! Feijão: an? ninSalamance: Ele está grogue de sono ainda. Vamos ter que esperar até que ele acorde de verdade. Lelo: Hm... Isso pode ser um problema... São 5:45 , precisamos sair daqui até as 6:00. É o horário mais calmo, não podemos esperar um minuto mais, o Feijão vai ter que vir mesmo grogue ainda.
. Saímos rápido, pude comer somente, adivinha!! PEIXE! Mas isso não vem ao caso. Saindo da casa, Lelo me mostrou um pequeno barco. Era um barco mediano, acho que poderia agüentar cerca de 5 ou 6 pessoas sem problemas. Havia duas velas, ambas estavam severamente sujas e esburacadas... O que me fez voltar novamente a atenção ao estado do barco, que por mais que tivesse uma boa pintura, estava com vários buracos em sua lateral, e alguns desgastes ao longo da proa.
Lelo: Linda, não é? ninSalamance: Er... Isso é mesmo seguro? Lelo: Nunca disse que era, disse somente que levaria vocês ao outro lado. ninSalamance: Bem, é verdade... mas... Lelo: Não se preocupe com as marcas e os buracos, não são de cupim, são de ataques de monstros marinhos (sorriu como se esse fato esclarecesse tudo e que tudo ficaria bem) Feijão: VAMUH PULAH!!!
. Feijão deu um pulo e caiu dentro do barco. Logo após ele vim eu, colocando suavemente meus pés sobre a proa do barco, verificando sua sustentabilidade. Até que era boa, até porque parecia firme como uma rocha... Lelo: ENTÃO VAMOS SEUS MARINHEIROS DE ÀGUA DOCE!! COLOQUEM ESSAS GELATINAS QUE VOCÊS CHAMAM DE BRAÇOS PARA FUNCIONAR E ERGAM AS VELAS!! ninSalamance: Sim senhor capitão (disse na brincadeira)
. Eu e o Feijão logo tratamos de puxar as cordas, amarrar bem forte e logo uma enorme vela se ergueu bem diante de nós.
Lelo: De todos os lados você vem, sua força nos impulsiona para que tenhamos força para vencer... Eu te conjuro... ”VENTIS POTENTISSIMUM”!!
. Após Lelo conjurar essa magia, círculos mágicos se formaram atrás das duas velas furadas, e logo começamos a deslizar sobre o mar. O barco até que estava se movendo bem rápido, não sabia que Lelo podia usar magias de vento além de ilusões. . Passando-se certo tempo após começarmos a velejar, já estávamos na parte central do rio. O engraçado é que o rio Tacitae estava relativamente quieto...
ninSalamance: Lelo... Lelo: Também notei. Está calmo demais. Feijão: WOOOO!!!!! ADORO BARCOS!!!
Uma enorme onda veio em direção ao barco
Lelo: RETORNO!! (fez com que os ventos que saíam da magia anteriormente usada mudassem a direção) ninSalamance: Não acho que isso vai funcionar sozinho LELOW!! Então... “WATER PROFUNDO!!!!!”
. Minha magia fez com que uma massa d’água se chocasse com a onda, diminuindo seu efeito sobre o barco, que apenas sentiu um pequeno tremor.
ninSalamance: Oque foi aquilo?! Lelo: apenas o começo...
. Da Água começara a sair uma cauda enorme, cintilando em escamas verde-esmeralda a água deslizava pela criatura como se fosse um enorme escorregador. A ponta da cauda tinha um formato que se assemelhava a o de uma folha, entretanto era avermelhada, e era enorme. Saindo da água, a cabeça da criatura me fez lembrar imediatamente a de um lagarto.
Lelo: DRAGONIDEO SERPENTEANTE!! ninSalamance: Oque? Lelo: Uma espécie de dragão tipo B (não divino) que se assemelha a uma serpente marinha. Seria tão fácil de derrotar como uma serpente das profundezas... SE ele não tivesse a habilidade de utilizar algumas magias... Feijão: WOAAA!!! EU GOSTO DE BACON! ninSalamance: Porque o Feijão ainda está grogue? Lelo: Bem... ninSalamance: Você fez O QUE? Lelo: Eu posso ter tentado usar uma magia nova com ele durante a noite sabe? Talvez essa magia fosse uma magia em que eu entre nos sonhos da pessoa ne? E Talvez também eu possa ter errado na hora de conjurar a magia e como efeito colateral ele está grogue... ninSalamance: Ótimo, um usuário de Vento e um usuário de Água contra um dragonideo serpenteante! Lelo: Mas você não usa veneno também? ninSalamance: Apenas uma magia, em que eu arremesso a foice envenenada contra o adversário. Daria certo, se caso eu fizesse isso minha foice NÃO SE PERDESSE NO FUNDO DO RIO!
.O dragonídeo dispara em direção ao barco.
ninSalamance: Ele está vindo! Lelo: Do sul, do norte, do leste e do oeste, vem sua força, que utilizo agora para me defender... PARIETEM UNDA!!
.De repente, surge um círculo mágico nas águas entre o barco e a criatura, e se forma uma onda gigante, que não avança, nem se quebra, mas fica parada, em pé.
ninSalamance: Magia de onda? Você não é vento? Lelo: Ondas são formadas por correntes oceânicas, marés, pressão atmosférica e vento. Em outras palavras, tanto água quanto vento podem criar magias de onda. A diferença é que quem usa vento para criar magias de onda gasta mais magia... ninSalamance: Beleza, sua parede de onda está lá, mas como fazemos quando a criatura passar? Lelo: temos pouco tempo para pensar nisso... apenas se prepare.
.Pude observar a sombra do dragonídeo por traz da onda desaparecendo. Silêncio quase absoluto, Feijão estava deitado no barco enquanto eu e Lelo observávamos a parede de água desaparecer. .Uma batida no barco quase nos jogou para fora dele, pude sentir o barco saindo centímetros para fora da água. A batida que o monstro causara criou uma rachadura na proa do barco, por onde começou a entrar água, enquanto a estaca de madeira que se projetou contra mim após a batida me causou um ferimento horrível na perna esquerda
ninSalamance: AAAAAAAAAAAAAARRRRRRRG!!!! Lelo: NIN! Feijão: Arg? O nin Virou pirata? ninSalamance: CARALHO!!!! MINHA PERNA!!
. O ferimento aberto não era tão grande, mas incrivelmente profundo. Não conseguia mexer minha perna sem que uma dor latejante me atormentasse. Além do mais, eu sabia que mesmo se eu tentasse me mover, isso poderia fazer com que farpas saíssem da estaca de madeira cravada na minha perna, e só piorar a situação, e se eu tentasse remove-la, logo um sangramento ENORME iria acontecer.
Lelo: NIN! Mano, você está bem?! ninSalamance: É CLARO QUE NÃO ANIMAL! TEM UMA ESTACA DE MADEIRA DE QUASE MEIO METRO NA MINHA PERNA! Lelo:... Tá legal, mas você consegue ao menos ficar de pé? ninSalamance: Acho que sim (disse enquanto me apoiava nas velas para me levantar)
. O Dragonídeo Serpenteante sumiu. Nenhum vestígio da criatura. O rio parou, nem mesmo uma onda ousava aparecer, isso, com exceção às ondulações causadas pelo barco.
Lelo: Está vendo alguma coisa? ninSalamance: Não... *arg... Nem mesmo uma sombra no oceano... Lelo: nin... Acho que você está mais certo do que eu queria. Observe bem embaixo do barco... ninSalamance: UÉ! CADÊ AS SOMBRAS?
. A dor tinha impedido minha capacidade de percepção. Mas o local onde estávamos tinha mudado completamente. As límpidas águas do rio Tacitae estavam agora extremamente turvas, uma neblina expeça tinha aparecido do nada, e por mais engraçado que pareça, o sol havia desaparecido. Era como se estivesse num eterno alvorecer.
ninSalamance: Lelo... oque é isso? Lelo: Já ouvi histórias sobre o rio... Mas nunca pensei que ele... Realmente pudesse nos levar... Ao mundo dos Espectrais!
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